quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Face & book de Deus

avatar_desconhecidoÉ possível conhecer Deus verdadeiramente na medida em que Ele permite ser conhecido? A resposta é positiva, mas a solução dessa questão não depende de instituições que se dizem “de Deus” ou às compreensões pífias da imaginação humana sobre ele. Em um cenário teórico, só Deus pode explicar a si mesmo, isto é, “Deus por Deus” é a única e absoluta maneira de conhecê-lo. Sua face, portanto, só poderá ser conhecida através de seu book.
Havia três opções: “não criar”, “criar” ou “criar e se revelar”. Simples assim. Deus poderia ter se mantido em segredo, no silêncio das estrelas, além das lonjuras do olhar e da reflexão humana. Mas Deus optou por uma autobiografia. Escolheu agricultores, pastores, pescadores, profetas, médicos, juízes, reis… Pessoas piedosas para que, através da escrita e durante 1600 anos, registrassem os caminhos, os atos e o relacionamento dele com o seu povo, o mundo e todas as coisas. A revelação, no entanto, era apenas o conhecimento de Deus e, portanto, não era o suficiente para torná-lo público da melhor forma. Ela precisaria estar acompanhada de um “como e o que escrever”. A isto se deu o nome “inspiração”.
Deus usou homens como canal para escrever sobre si mesmo, de forma orgânica e subjetiva, não mecânica e sistemática. Leia os quatro evangelhos, por exemplo, e observe as diferenças literárias. Todos narraram os mesmos fatos. Todavia, Mateus escreveu para os judeus [esfera religiosa], Marcos para os Romanos [esfera política], Lucas, o médico, para os Gregos [esfera intelectual] e João, o discípulo amado, para a Igreja que haveria de ser formada.
Estas peculiaridades confirmam o caráter divino da revelação. A Bíblia é como Jesus, ou seja, completamente divina em seu conteúdo, porém, inteiramente humana em sua escrita. Contudo, podemos concluir que nenhuma religião, seita, filosofia, literatura, ideologia ou cultura, têm a capacidade de nos revelar a face de Deus. Não creia em dogmas de homens. A Bíblia diz que Deus existe, é criador de tudo, governa e preserva [1 Sm 2.6-8; Jó 34.14-15], é soberano sobre tudo e todos e não há nada que fuja do seu controle. Em essência, Deus é espírito [Jo 4.24], é grande [Jó 36.26], é justiça [Hb 12.29], é amor [1 Jo 4.8], é bom [1 Cr 16.34], é luz [1 Jo 1.5] e eternamente perfeito em toda a sua composição. Deus é o autor e o conservador de toda a vida [Nm 16.22]. Não existe outro semelhante ou além dele [2 Sm 7.22].
Deus não possui origem, não está preso ao tempo e não depende de nada para existir. Tudo o que acontece, o que não acontece e o que poderia acontecer, está debaixo da sua vontade soberana e providente. Ele não erra, não se surpreende, não improvisa, não se arrepende, não fica em dúvida e nem age ansiosamente. A essência de todos os seus atributos harmônicos e indepen

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Às vezes a gente se cansa


nao_curti
A gente se cansa de saber verdades, de ver que tudo é vaidade. A gente se cansa de tocar chavões, de cantar repetições, de andar no meio da multidão e perceber que é um estranho a tudo que se chama normalidade.
A gente se cansa de ser estranho, de pensar a fé, de andar com os próprios pés, de ver com os próprios olhos. A gente se cansa de não ser guiado por qualquer modinha… A gente se cansa de andar por este caminho, estreito, árduo, difícil, embora sejamos livres! Mas a liberdade também cansa. Ela cansa porque nos liberta da omissão – ser livre requer trabalho, mão no arado, requer produção, caso contrário, a inércia é prisão.
Cansa-me ver as igrejas inchando, o sincretismo se multiplicando, o reino se dividindo, as pessoas “glorificando”, dando brados de vitória e entendendo que estamos progredindo, mas não. Chegamos ao caos da banalização da fé. Por isso me cansa se opor a tudo isso.
Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águia; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” [Is 40.31].

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Uma vida ou outra


pesosRelações sociais, relações de trabalho, a boa e velha peladinha de final de semana, festas familiares, encontros casuais. Afinal, sou eu ou “eus”?
Tenho me relacionado com tantas pessoas que, com frequência, vem a minha mente a tal pergunta: esse sou eu mesmo? Parece-me que o rosto é o mesmo, mas o olhar e as expressões mostram que por trás de tudo está alguém que eu ainda não conheço. O exercício de ser único e verdadeiro vai ter um fim?
Se tudo acabar sem um conhecimento profundo de “quem sou eu”, ficará uma pergunta e não terei encontrado sentido para esse presente chamado vida.
Jesus, em um dos encontros mais significativos em toda história, o Sermão do Monte, confronta seus discípulos com o eu interior de cada um deles. Teria isso algo a ver com entender o significado desse breve tempo caminhando em terras “estranhas”?
Sinto-me como um dos discípulos, só que sem uma multidão sentada atrás de mim, com seus milhares de pensamentos capazes de inundar o mundo com um som perturbador. Encontro-me sozinho, tendo que enfrentar esse rosto agora marcado pela caminhada, com esse sentimento de um aparente amadurecimento, mas que, por vezes, mostra o quanto ainda preciso equilibrar minhas emoções, sentimentos e reações diante dos embates da jornada.
Ah, discípulos, quanto ainda teremos que caminhar, nos retirar para momentos a sós para escutar a voz do Pai e, com humildade, reconhecer nossas fragilidades, cientes de que multidões de rostos desfigurados para si mesmos estão esperando o encontro, encontro com o real, encontro que revelará o “eu” que está pronto para florescer. Seja você. Viva a realidade de um breve momento de lucidez e traga lucidez ao mundo.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Para começar um namoro [cristão]


855968_love_foreverPensei em usar outro título para este texto. Algo como “Sete passos para começar um namoro cristão”, mas, na verdade, sete passos são poucos. Para começar um namoro cristão é necessária uma boa caminhada. Aqui, porém, vou deixar algumas dicas.
Primeiro você precisa de um candidato [a]. Sem um pretendente fica impossível começar um namoro. Essa pessoa deve ser alguém que você conhece.  Não adianta ser um cantor famoso, por exemplo. Caso você ainda não conheça seu futuro namorado [a], terá de esperar ou ler textos sobre “como começar uma amizade”…
Esse pretendente, além de ser alguém que você conhece e que te conheça também, não precisa ser exatamente igual a você, pelo menos não no jeito de ser. Caso você queira alguém exatamente igual a você, deve pensar em uma forma de conseguir namorar consigo mesmo.
Mas deve [obrigatoriamente] ser alguém que compartilhe os mesmos valores. Refiro-me a valores éticos e bíblicos. Também, deve ser alguém que possui a mesma fé. Não adianta falar que ele [a] “acredita” em Deus. Isso não é o suficiente. É preciso imaginar os frutos, não só admirar a beleza da árvore.
Ore a Deus a respeito da pessoa. Peça a Deus discernimento, sabedoria. Não peça para Deus responder se é “com ele ou com ela”, porque isso é você quem terá de decidir. Não queira fugir da responsabilidade da escolha, mas fique tranquilo e seja atento, pois Deus te dará alguns sinais.
Pra terminar, lembre-se do que Jesus disse ser necessário fazer antes de realizar um grande projeto em sua vida, como um namoro:
Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a calcular as despesas, para ver se tem com que a acabar? Para não acontecer que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, dizendo: Este homem começou a edificar e não pode acabar” [Lc 14.28-30].
Para começar um namoro, faça a sua própria avaliação. Pense bem antes de dar o primeiro passo. Comece somente aquilo no qual você acredita. O fim de um namoro é o casamento.
Deus te abençoe!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Presentes são de graça


presente_gracaO evangelho é “complicado” porque propõe que poder, hierarquia e status não são maiores e nem mais importantes que pessoas. Ele coloca no mesmo patamar de responsabilidade, respeito e mutualidade, patrão e empregado, escravo e senhor [Fm 1.16]. Estabelece a aceitação daquele que era doente mental, mendigo, drogado, ladrão e que encontra a Graça [Mc 5.15].
O evangelho transforma “coisa” em pessoa, inútil em valioso [Fm 1.11], escravo em gente, mulher prostituta recebe a graça e é encorajada a continuar no caminho do amor [Jo 8.11].
O evangelho proporciona paz, saúde e restauração ao “perturbado da cidade”, um jovem com problemas psíquicos, endemoninhado, que vivia correndo nu pelas ruas sem ser contido [Mc 5].
A graça não oferece apenas o “retorno à sã consciência”, mas honra e dignidade às pessoas. E é aí que está o problema: como aceitar na sociedade alguém que fez tantos males? Alguém que cometeu tantos erros e mudou de vida do nada?
A confusão é estabelecida porque o medo e a desconfiança, baseados no passado, estão enraizados e são fortes demais para serem cortados somente superficialmente. O que se sabe [passado] é bem maior que o que se vê [presente] e o que se espera [futuro]. A grande preocupação é: quem vai pagar a conta, arcar com os prejuízos ou com a reputação ameaçada e enfraquecida?
Quer saber mesmo? A graça paga o preço! Melhor ainda, o preço já foi pago. Jesus quitou não apenas a dívida, como também fez uma ação tal como tirar os nomes sujos do SPC e Serasa, e publicar isso no Diário Oficial da União [Cl 2.13,14]! A reputação de Cristo foi posta em xeque e, no final das contas, ela não valia mais nada [Is 53.3-5].
Aceitar isso ainda é complexo, pois temos sempre o interesse em ser independentes, em não depender dos outros. Para aceitar o “inútil”, desgraçado, invisível, aquele que estava “à margem da santidade”, aquela que “andava nas trevas”, aquele que não tinha caráter ou vergonha é preciso, primeiro, aceitar a graça proporcionada por Cristo.
Você conhece alguém que “não vale nada” e que se mostra aparentemente imerecido de confiança? Eis a chance de evidência da graça [Rm 5.20], pois, aquele a quem se perdoa pouco, pouco ama [Lc 7.47]. E, se você recebeu isso de graça, não queira ganhar vantagens ou colocar cláusulas para repassar o presente. Não ouse cobrar por algo gratuito.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Ame como se fosse a primeira vez


19881199.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxxO filme Como se fosse a primeira vez talvez seja um dos mais queridos pelos fãs de Adam Sandler . O filme conta a história de um jovem que, a cada verão, se relaciona com uma turista diferente, mas não firma compromisso com nenhuma delas. Até que um dia, tomando café da manhã, o protagonista verdadeiramente se encanta por uma moça, conversa com ela, se despede e no outro dia vai ao mesmo local para vê-la, mas ela não o reconhece.
Ele descobre que a moça sofreu um grave acidente e, desde então, possui memória debilitada. Toda vez que dorme, acorda e se esquece do dia anterior.  A mente daquela mulher não grava nada que seja novo. Dessa forma, ele não existe na vida dela e percebe que, para viver com ao seu lado, tem que conquistá-la todos os dias. É sobre isso que quero falar. Sobre o primeiro amor.
Quando conhecemos Jesus, logo somos fisgados pelo primeiro amor que nos envolve de uma maneira alucinante. Pode ter culto todos os dias que estaremos lá. Não faltamos a nenhuma escola dominical. Qualquer pessoa que der oportunidade em uma conversa vai ouvir de nós como Deus é poderoso e maravilho. Queremos que o mundo inteiro sinta esse amor que estamos sentindo.
Mas então vêm as lutas. Começamos ver que há falhas nas instituições que frequentamos. Vemos que muitos não estão nem aí para ouvir sobre o amor de Cristo e várias outras coisas que desestabilizam o primeiro amor de muitos. Então, surgem dentro das igrejas muitas pessoas frias que foram, com o tempo, perdendo a vontade e a força de tempos atrás.
Não devemos nos permitir ficar assim. Que possamos ser conquistados pelo amor de Jesus Cristo a cada novo amanhecer. Não vamos deixar os acidentes da caminhada nos esfriar, mas, ao contrário, que as dificuldades possam refinar o nosso amor como o fogo refina o ouro. Que a cada novo dia, possamos amar a Cristo como a primeira vez.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Você sempre cairá de bicicleta. Assuma!


bicicletaEu e bicicletas nunca fomos muito amigas.
Aliás, eu e bicicletas sempre vivemos em pés de guerra. Para mim, bicicletas são brinquedos malditos, intransigentes e cruéis que aguardam um momento da minha desatenção para destruir minha dignidade.
Sou filha de um casal de professores que constituem uma mistura peculiar de hippies com cristãos reformados. Desde pequena, fui forçada a cumprimentar todas as pessoas, a participar de cultos domésticos, a ler a Bíblia em uma base diária e sistemática e a comer arroz integral, coisas que meus pais consideram essenciais para a realização plena de um ser humano. Algumas dessas atividades tornaram-se naturais e até mesmo prazerosas, e certamente serão transmitidas aos meus filhos. Porém, eles ainda tinham uma imposição inflexível: todos os seus filhos deveriam aprender a andar de bicicleta.
Resisti a aprender a dominar os pedais de uma bicicleta até os 15 anos. Mesmo depois de dominá-los, eu e os pedais ainda ficamos muito longe de sermos amigos. Perdi o equilíbrio sob a bicicleta algumas várias vezes, e meus 176 centímetros de altura fazem esses tombos serem no mínimo espalhafatosos. Em todas as situações em que eu me forçava a superar o medo e encarar a magrela, a minha única motivação era o orgulho de não deixar que um objeto inanimado me vencesse. Enquanto me concentrava em não cair da bicicleta, achava incompreensível que alguém achasse “divertido” andar naquela coisa opressora e ameaçadora.
Não sei bem o porquê, mas hoje foi diferente. Resolvi de novo encarar meus medos e acompanhar meus pais em um passeio de bicicleta por uma trilha em no parque central da cidade. Os dois me encheram de equipamentos de segurança, que iam de luvas até capacete e óculos protetores. Respirei fundo para sentir o cheiro das árvores frutíferas e fechei os olhos apreciando o vento soprando sob o meu rosto. Surpreendi-me: eu não estava tentando não cair.
Aprendi com a bicicleta que você pode escolher a forma com que trilhará a sua jornada: cuidando ao máximo para chegar ao destino sem cair, ou deliciando-se com cada etapa e surpresa do caminho. E atenção: só é possível escolher uma opção.
Quem não observa o mundo a sua volta e aprende a apreciar os presentes que Deus escondeu nele, estagna. E quem estagna, regride. Em algum lugar de Provérbios está escrito: “Até no riso, tem dor o coração”.  Engraçado. Vivemos sonhando com o dia em que seremos completos. Sonhando com aquele momento idílico em que estaremos perfeitamente em paz, em que encontraremos alívio, em que seremos amigos de Deus.  Vivemos nos preparando para esse dia. Vivemos atentos para não deixar qualquer coisa em nós atrapalhar isso. Mas, quer saber? Você não precisa ter todas as circunstâncias perfeitas para que aproveite tudo o que Deus tem a te oferecer. Talvez o medo de cair roube de nós todo o encanto do caminho.
Esse medo excessivo de errar rouba a paz de desfrutarmos em descanso daquilo que Ele é. Um coração assustado nunca conseguirá contemplar Deus. Quando o salmista diz no salmo 131 que sua alma é como uma criança desmamada, ele afirma que fez calar todas as vozes exteriores e interiores e está diante de Deus isento de preocupações, medos ou exigências. Santa Terezinha definiu bem este estado de entrega quando afirmou que “ser pequeno é não desanimar com as faltas próprias, pois as crianças caem com frequência, mas são demasiado pequenas para machucar-se seriamente”.
Não, eu não gosto de cair. Cair dói. Cair é vergonhoso, faz a gente ficar sem vontade de tentar de novo. Mas, veja bem: você vai cair de qualquer jeito. A tensão de manter-se sempre ereto, sem sequer virar para o lado não anula o fato de que você é humano, e humanos caem. Na verdade, estamos aqui por isso: porque um dia, o primeiro ser humano caiu. Independente de sua postura acerca das circunstâncias, você vai cair, e vai se machucar. Porém, Deus veio em forma de ser humano para ajudar aos que caíram. Para levantá-los, para curar suas feridas. A única forma de não machucar-se não é enrijecer-se diante da vida, mas entregar-se ao Pai que cuida de seus ferimentos. O segredo desta jornada é segurar nas mãos dEle, dar passos pequenos e aproveitar a vista!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Náufragos


ondaNo mar da vida o desejo de todo ser humano é de sempre nadar em águas tranquilas, pois águas agitadas geram instabilidade e medo do desconhecido, afinal, quem é que se sente confortável em meio a uma situação na qual não se tem o controle?
Sejamos francos, quantas vezes oramos a noite para que o Senhor nos direcione e nos ajude a encontrar uma solução, mas no dia seguinte, levantamos cheios de planos, atalhos, jeitinhos…? A verdade é que sempre encontramos uma forma de nos aventurarmos em mares distantes, às vezes por curiosidade apenas, outras por ansiedade e vontade de achar um caminho mais prático, ou ainda por teimosia, desobediência.
Deus nos proíbe de nadar em determinadas águas porque ele sabe que tal atitude implica em autodestruição. Não são poucas as vezes que julgamos ser experientes o bastante e então saímos por aí nadando nas nossas próprias escolhas. Tudo acontece de forma tão sutil que, sem perceber, negligenciamos pouco a pouco a “boia salva vidas”, a palavra de Deus. Deixamos nos levar pelas fortes correntezas dos desejos, sonhos, projetos pessoais e convicções humanas.
De repente, encontramo-nos como verdadeiros náufragos!
Cedo ou tarde as tempestades nos alcançam e a sensação é que nossa vida vira de cabeça para baixo, circunstâncias adversas se levantam contra nós e algumas certezas que possuíamos são levadas pelo vento. Nessas horas já não sabemos como resolver ou o que fazer para cessar tamanha chuva.
Quando sentimos que estamos naufragando, o pânico toma conta do nosso ser, a nossa visão torna-se embaçada, o frio insuportável penetra a nossa pele e nos tornamos incapacitados de enxergar a mão do Senhor estendida em nossa direção. É por isso que, em alguns momentos, é necessário que Deus permita que nos afoguemos para aprendermos a nos assegurar unicamente nele. Tal atitude faz parte do cuidado de um Pai para com os seus filhos.
Está cansado de nadar pelas suas próprias forças? Pare e Confie! O mar está violento? Olhe apenas para Cristo!
Ao ler Mateus 14.25-32, percebemos que Pedro conseguiu dar algumas passadas sobre as águas enquanto estava focado unicamente no Senhor Jesus, porém, quando ele olhou para as circunstâncias em sua volta, o temor dominou seu coração e então, como o texto muito bem apresenta, ele afundou. Quem nunca foi um Pedro nas tribulações da vida? Encontramo-nos tão desesperados que só sabemos gritar: Salva-me! Mas a fé verdadeira, onde está?
Fé é uma palavra de uma sílaba só, duas letras apenas, que firmadas naquele que subsisti para todo sempre reproduz consequências eternas. É esta fé que nos faz contemplar naquele imenso mar escuro e tempestuoso um farol reluzente que norteia a nosso caminho de volta, fazendo com que os perdidos sejam achados. Portanto, independente de como as nossas vidas encontram-se nesse momento é para esta luz que devemos fitar os olhos, pois é no nosso Senhor que encontramos segurança em meio às crises, fé para superarmos as barreiras do medo, esperança de que a chuva cesse, e certeza de que por traz das nuvens negras existe um sol que brilha.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A sabedoria


VERSÍCULO:
Quem entre vós é sábio e inteligente?
Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. -- Tiago 3:13

PENSAMENTO:
A sabedoria não é mostrada através do nosso conhecimento,comentários inteligentes ou arrogância. Não, a verdadeira sabedoria é mostrada pelo caráter santificado da nossa vida vivida com humildade e boas obras.

ORAÇÃO:
Ó Pai, faça-me sábio como Jesus. Por favor, dê-me a habilidade de saber mais a Sua vontade e vivê-la mais integralmente com bondade e humildade. Que as palavras da minha boca e as ações da minha vida agradem ao Senhor e tragam graça a outros. No nome de Jesus. Amém. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

TOME A DECISÃO: "Saia de cima do muro!"


Até quando você vai ficar vacilante entre dois pensamentos? 1 Reis 18:21


“...escolham hoje a quem irão servir ...” Josué 24:15

Eu tenho encontrado...
No decorrer da caminhada...
Muitos que estão coxeando...
Entre dois caminhos...
...dois pensamentos...
...duas maneiras de viver...
...dois comportamentos...
Deve ser difícil viver desse jeito...
Porque não há satisfação completa...
Nem aqui (com Deus), nem ali (no mundo)...
Israel viveu um tempão assim...
Josué chamou a atenção deles:
Escolham HOJE a quem irão servir...
Elias também chamou o povo à decisão...
Se Deus é Deus, servi-O então...
Mas não só vale para aquele tempo...
Parece que hoje em dia...
Quantos e tantos nessa mesma situação...
Tem fontes com dois tipos de águas...
Tem boca proferindo bênção e maldição...
E outros acham que basta...
Trocar a capa usando o nome Deus em vão...
Há muitos se conformando...
Sendo só imitação....
Quem conhece a Deus não vive na prática do pecado, disse João.
Não dá pra viver com um pé na igreja... e o outro no mundão...
Servir a dois senhores? Que vacilão!
Quem já bebeu da fonte limpa, não quer mais sujeira não!
Nem mesmo sua simulação...
Então porque ficar insistindo, em voltar pra escravidão?
Não se engane, não perca seu tempo...
Pra que viver se escondendo?
A gente se oculta dos outros...
Mas Deus continua vendo...
Creia em Jesus de verdade...
Converta o seu coração...
Não se conforme com o mundo...
E haja transformação...
Renove sua mente...
Tome sua posição...
Não se despreze por ser moço(a)...
Você tem de Deus força e vigor...
E em ti guardada a Palavra...
Pra vencer o tentador...
Então, qual decisão você tomou?

Escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa.

Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês: Deus é luz; nele não há treva alguma. Se afirmarmos que temos comunhão com ele, mas andamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andamos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. 1 João 1:4-7. Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a soberba da vida — não provêm do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.  1 João 2:15-17. Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus, o que de fato somos! Por isso o mundo não nos conhece, porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Todo aquele que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro. 1 João 3:1-3 Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; ele não pode estar no pecado, porque é nascido de Deus.  1 João 3:9